domingo, 28 de outubro de 2012

Dropbox - O que é?




Na unidade curricular de TIC aprendeu-se o que é a Dropbox e para que servia.Assim:



 Dropbox é um serviço gratuito (o cliente tem a opção de usá-lo gratuitamente, mas pode pagar-se para obter algumas funções extras) de armazenamento remoto de arquivos. Os arquivos podem ser carregados nos servidores do Dropbox a partir de qualquer dispositivo que possua o seu software e conexão com a internet, podendo ter acesso aos arquivos de qualquer dispositivo com internet. Além da sincronização dos arquivos, o Dropbox mantém as versões anteriores, permitindo que o cliente retorne a uma versão mais antiga dos seus dados.
Um fator que o produto é muito positivo é a facilidade de uso, o serviço é muito simples e autoexplicativo.

Visualizem o vídeo para entenderem de uma forma mais dinâmica o seu funcionamento. 


Vídeo acedido em http://www.youtube.com/watch?v=ZkQ3YlZDg_o



sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Projecto inovador: tablet na comunicação alternativa


E esta hein? a tablet ainda há pouco chegou e já dá passos na inclusão de pessoas com NEE ... Vejam ! 



Música adaptada com símbolos SPC


Caros colegas partilho convosco esta música (embora não seja fã do cantor em questão) adaptada em SPC pois achei uma ideia muito interessante.
Antes do vídeo faço uma breve definição de símbolos SPC para melhor compreenderem.


O Sistema SPC – Símbolos Pictográficos para a Comunicação – é o sistema gráfico para comunicação aumentativa mais usado a nível internacional e também em Portugal. A versão portuguesa (www.anditec.pt) surgiu na sequência da tradução e adaptação ao português do sistema americano PCS (Picture Communication Symbols) . É um sistema em que a maior parte dos símbolos são iconográficos, contendo principalmente símbolos transparentes, desenhados com um traço negro a cheio sobre um fundo branco. O sistema está traduzido em numerosas línguas e pode ser potenciado através da utilização de um software específico (Programa Boardmaker) que, sendo essencialmente uma biblioteca de símbolos do sistema SPC, permite a feitura rápida e simples de tabelas e quadros de comunicação, ou a utilização desses símbolos com um conjunto de programas de comunicação existentes no mercado de que é exemplo o Programa “Speaking Dinamically”, disponível, também, em português (http://www.anditec.pt/). 

Deixem as vossas apreciações :)





CAA e TIC


Em seguimento do resumo anterior partilho agora convosco um vídeo que aborda a Comunicação Aumentativa e Alternativa e as Tecnologias de Apoio :)



Comunicação Aumentativa, Tecnologias Assistivas e Inclusão Digital.


O tema de hoje abrange questões como a Comunicação Aumentativa, Tecnologias Assistivas e Inclusão Digital.


Antes de partir para a definição de “Comunicação Aumentativa e Alternativa” terei de fazer uma breve abordagem à “Comunicação” para entenderem as razões que levaram os estudiosos a criar uma “Comunicação Aumentativa e Alternativa” para certas populações com problemas específicos de comunicação, linguagem e fala.
Posto isto, partilharei convosco o que estudei como Terapeuta da Fala sobre o tema comunicação.



Por Comunicação entende-se o processo activo de troca de informação que envolve codificação, transformação e descodificação de uma mensagem entre dois ou mais intervenientes.
A Comunicação é a pedra basilar de cada sistema social.
Consiste em criar por intermédio de um canal, uma relação espaço-temporal em duas entidades: o emissor e o recetor. para que a Comunicação ocorra são essenciais pelo menos 6 fatores:
- Emissor (quem produz a mensagem);
- Código (sistema de referência com base no qual se produz a mensagem);
- Mensagem (informação produzida e transmitida segundo as regras de um código);
- Contexto em que a mensagem é inserida e ao qual ela se refere;
- Canal (meio físico-ambiental que possibilita a transmissão da mensagem);
- Recetor (quem recebe e interpreta a mensagem).
Para que a Comunicação seja bem-sucedida é necessário que os interlocutores dominem um código comum, respeitem os turnos de conversação e partilhem esse código.
Para que o indivíduo tenha sucesso no ato de comunicar deve usufruir de competência comunicativa, ou seja, capacidade de produzir efeito no outro. deve também saber adaptar-se ao contexto e interlocutor.
A Comunicação está presente em toda e qualquer sociedade variando, em cada uma, a forma de comunicar. Na nossa sociedade a fala é a forma mais comum de comunicarmos.
Contudo existe um número significativo de pessoas que não são capazes de comunicar através da fala. Trata-se de pessoas totalmente incapazes de falar ou de casos em que a fala não é suficiente para preencher todas as funções comunicativas, podem ainda necessitar de um modo de comunicação não-oral como complemento ou substituto da fala. Entre eles encontram-se crianças, jovens e adultos com deficiência motora, deficiência intelectual, autismo, atraso no desenvolvimento da linguagem e outras perturbações de linguagem (de desenvolvimento ou adquiridas).

Assim, segundo ASHA, Comunicação Aumentativa e Alternativa consiste numa área da prática clínica que pretende compensar, de forma temporária ou permanente, os défices ou dificuldades do indivíduo com graves dificuldades comunicativas. A Comunicação Aumentativa é uma forma de comunicação complementar ou de apoio com o duplo objectivo de promover a fala, ou de garantir uma forma de comunicação, caso a pessoa não aprenda a falar. A Comunicação Alternativa refere-se a qualquer forma de comunicação diferente da fala, usada por um indivíduo num contexto frente a frente (Von Tetzchner & Martinsen, 2000).






Tecnologia Assistiva

Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objectivam promover a funcionalidade, relacionada à actividade e participação, de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social. (Comité de Ajudas Técnicas da Secretaria Nacional dos Direitos Humanos da Presidência da República, 2008.)
No âmbito europeu, o conceito de Tecnologia Assistiva é, com frequência  também traduzido pelas expressões Ajudas Técnicas ou Tecnologia de Apoio. O Consórcio EUSTAT - Empowering Users Through Assistive Technology, por exemplo, na tradução dos seus documentos para o português, utiliza a expressão Tecnologias de Apoio, que, para ele, “engloba todos os produtos e serviços capazes de compensar limitações funcionais, facilitando a independência e aumentando a qualidade de vida das pessoas com deficiência e pessoas idosas” (EUSTAT, 1999).
O Consórcio EUSTAT desenvolveu um estudo entre 1997 e 1999, no âmbito do Programa de Aplicações Telemáticas da Comissão Europeia, destinado a formação de usuários finais de Tecnologia de Apoio, envolvendo pessoas com deficiência ou idosos, seus familiares e profissionais assistentes pessoais, para que os mesmos pudessem fazer escolhas informadas, adequadas e responsáveis em relação a essas tecnologias. Esse estudo parte do princípio de que é fundamental a participação de usuário final como parceiro ativo na escolha das Tecnologias de Apoio que utiliza.
 Em Portugal foi disponibilizada em 2005 a primeira versão do Catálogo Nacional de Ajudas Técnicas (CNAT) um projeto ligado ao Secretariado Nacional para a Reabilitação e Integração das Pessoas com Deficiência (SNRIPC), do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social (MTSS), com a participação de outras instituições portuguesas. O SNRIPC, no CNAT, apresenta uma definição bastante abrangente de Ajudas Técnicas, que é o conceito adotado pela Organização Mundial da Saúde na Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF, 2001): 
Entende-se por Ajudas Técnicas qualquer produto, instrumento, estratégia, serviço e prática, utilizado por pessoas com deficiências e pessoas idosas, especialmente produzido ou geralmente disponível para prevenir, compensar, aliviar ou neutralizar uma deficiência, incapacidade ou desvantagem e melhorar a autonomia e a qualidade de vida dos indivíduos. (CNAT, 2005) 
Entretanto, apesar da apresentação desse conceito amplo e abrangente, a organização do CNAT é baseada na classificação da Norma Internacional ISO 9999:2002, uma classificação orientada, basicamente, para os produtos e que organiza os dispositivos de Ajuda Técnica em 11 classes, cada uma dividida em sub-classes, as quais são divididas em secções. A ISO 9999:2002 define Ajudas Técnicas como: 
Qualquer produto, instrumento, equipamento ou sistema tecnológico, de produção especializada ou comummente à venda, utilizado por pessoa com deficiência para prevenir, compensar, atenuar ou eliminar uma deficiência, incapacidade ou desvantagem (ISO 9999:2002) 

Inclusão Digital

Inclusão digital é o nome dado ao processo de democratização do acesso às tecnologias da Informação, de forma a permitir a inserção de todos na sociedade da informação. Inclusão digital é também simplificar a sua rotina diária, maximizar o tempo e as suas potencialidades. Um incluído digitalmente não é aquele que apenas utiliza essa nova linguagem, que é o mundo digital, para trocar e-mails, mas aquele que usufrui desse suporte para melhorar as suas condições de vida.
A inclusão digital, para acontecer, precisa de três instrumentos básicos que são: computador, acesso à rede e o domínio dessas ferramentas pois não basta apenas o cidadão possuir um simples computador conectado à internet que iremos considerar ele, um incluído digitalmente. Ele precisa saber o que fazer com essas ferramentas.
Entre as estratégias inclusivas estão projectos e acções que facilitam o acesso de pessoas de baixa renda às Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC). A inclusão digital volta-se também para o desenvolvimento de tecnologias que ampliem a acessibilidade para usuários com deficiência.
Dessa forma, toda a sociedade pode ter acesso a informações disponíveis na Internet, e assim produzir e disseminar conhecimento. A inclusão digital insere-se no movimento maior de inclusão social, um dos grandes objectivos compartilhados por diversos governos ao redor do mundo nas últimas décadas.
Dois novos conceitos são incorporados as políticas de inclusão digital: a acessibilidade de todos às TIs (e-Accessibility), neste caso, não somente a população deficiente; e a competência de uso das tecnologias na sociedade da informação (e-Competences)





Inclusão Digital em Portugal

Citando Augusto Godinho “A Inclusão Digital constitui um dos principais pilares de qualquer política de promoção da Sociedade da Informação. Tem como principais objectivos corrigir desigualdades de acesso aos benefícios da Sociedade da Informação, evitar novas formas de exclusão e promover mais oportunidades de participação na sociedade a grupos populacionais mais vulneráveis. Esta população inclui pessoas com reduzida literacia, com poucas condições económicas, emigrantes, residentes em regiões ou locais desfavorecidos, pessoas com deficiência, idosos, entre outros.
As políticas dirigidas à participação de cidadãos com necessidades especiais na Sociedade da Informação em Portugal estão consagradas num documento orientador aprovado há seis anos na Resolução do Conselho de Ministros 110/2003. A primeira conclusão a retirar é que urge renovar os planos estratégicos e a dinâmica nesta área. Em 2010, Ano Europeu da Luta contra a Pobreza e a Exclusão Social, Portugal deveria ter em vigor um renovado plano de Inclusão Digital.
Na presente legislatura espera-se que a Assembleia da República consiga cumprir as conclusões e compromissos do debate da Petição pela Acessibilidade Electrónica Portuguesa, criando legislação sobre a Acessibilidade da Internet, dos Programas Informáticos, Televisão Digital, Telecomunicações e Terminais de Uso Público, promovendo desta forma um melhor acesso aos produtos e serviços suportados nestas tecnologias a populações com necessidades especiais.
Há um ano o senhor Primeiro-Ministro inaugurou, em Viseu, o início da implementação da Resolução do Conselho de Ministros nº 51/2008, de 19 de Março que visava o alargamento da iniciativa e-Escola a estudantes com deficiência, com a subsidiação de produtos de apoio para a adaptação dos computadores portáteis. Depois da falsa partida desta iniciativa que até hoje continua por implementar de forma clara e prevista surgiram novas promessas do Ministério da Educação que não foram cumpridas com os portáteis Magalhães. Anunciaram respostas para necessidades educativas especiais até Outubro de 2008 e, passados cinco meses, continuamos apenas com as promessas. Esta lamentável situação exige, na minha opinião, a intervenção activa e correctiva da Senhora Ministra da Educação e uma maior atenção dos operadores de telecomunicações móveis de terceira geração associados à iniciativa.
Nem tudo tem estado parado no Ministério da Educação, e é de salientar a criação de Centros de Recursos TIC para a Educação Especial em todos os distritos do continente. Para que estes Centros possam crescer é contudo essencial corrigir algumas falhas de concepção  entre as quais o impedimento de prescrever produtos de apoio e software educativo para as escolas financiados pelo Ministério da Educação.”



Recursos de Hardware



Digitalizador


Permitem gravar mensagens que são ouvidas quando se pressiona um dos botões. 


Manípulos


 São periféricos que permitem simular botões. Ou seja, são botões com um tamanho maior e com características específicas que facilitam o acesso a qualquer dispositivo.
Podem ser utilizados em software preparado para varrimento, através de um dispositivo específico que os liga ao computador: a caixa de ligação (switch box).
Ratos Adaptados 

Existem várias alternativas ao rato convencional, seja sob a forma de rato de bola, joystick ou apontador de cabeça. Estes periféricos permitem realizar todas as funções do rato: botão esquerdo, botão direito, duplo clique e arrastar. Alguns modelos permitem ainda controlar a velocidade de movimentação do ponteiro do rato.
Possui todas as características do Roller II, apresentando ainda 1 botão para controlo de velocidade, 1 botão para a função de arrastar, 1 botão para o duplo clique e botões que permitem apenas os movimentos cima/baixo (em linha vertical) ou esquerda/direita (em linha horizontal) do cursor.
Sound Beam


O Sound Beam utiliza sensores ultra-sónicos para detectar os movimentos e transformá-los em música electrónica. A música é orquestrada pela direcção, velocidade, amplitude e a localização do movimento.

A APPACDM de Coimbra realizou um trabalho de investigação, utilizando Sound Beam com jovens que apresentavam deficiência mental profunda.

  Em suma:


Tecnologia Assistiva=Resgate Funcional=Vida com autonomia e independência=Inclusão