quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Reflexão acerca da construção do blogue ...





De uma forma geral pode afirmar-se que as TIC tornam o dia a dia de pessoas com N.E.E. mais fácil, contribuindo para a preparação e reabilitação destas populações.

É de realçar que a maneira como as actividades estão organizadas e as ajudas que dsão fornecidas, levam a uma aprendizagem mais autónoma, e criam as melhores condições para que o aluno, seja, na verdade, o autor da sua própria aprendizagem e o professor o orientador o facilitador da aprendizagem

As TIC vêm colmatar as lacunas observadas nas crianças e jovens com NEE no sentido destas desempenharem com maior eficácia algumas tarefas humanas – memória, velocidade de processamento, controlo do envolvimento, comunicação, etc. 

Deste modo, "o computador tende a ser entendido como a voz, ouvido, o movimento que a deficiência subtraiu" (Teixeira, 2004)


As TIC  facilitam a integração e reforçam a igualdade dos alunos com NEE enfatizando o aspeto de inclusão.

Se os alunos com NEE tiverem acesso às tecnologias de apoio, a escola será mais inclusiva permitindo a comunicação e interação social entre os colegas, professores e restante comunidade educativa. 

A jeito de conclusão confesso que não tinha a noção precisa da importância das TIC na vida das pessoas com NEE, sabendo que eram benéficas mas não fulcrais em certos casos. Não tinha ideia, principalmente da quantidade de produtos de apoio existentes para facilitar a comunicação das pessoas com NEE, conhecendo apenas um número muito reduzido de tecnologias. 

Concluo assim que esta unidade curricular e a elaboração do blogue foi uma mais valia a nível pessoal e profissional assim como, a realização do trabalho "desenvolvimento de um produto multimédia de apoio às Necessidades Educativas Especiais" proposto pela professora. 

Refletindo acerca da realização deste trabalho, assumo que poderia ter disponibilizado mais tempo para que o blogue tivesse mais qualidade a nível de informação e estrutura estática mas nem sempre as coisas decorrem como previsto inicialmente. 


Referências bibliográficas: Teixeira, R. (2004). Cidadãos com necessidades educativas especiais. Instituto superior de engenharia do Porto, Porto. acedido em http://www.dei.isep.ipp.pt/~paf/proj/Set2004/Acessibilidade.pdf


Termino assim o blogue com estas imagens ... Grata pela atenção de quem leu os meus posts :) 

























Blogue realizado por:

Sara de Faria Martins

Refletindo sobre a Dislexia


Neste semestre foi lecionada a unidade curricular (UC) de dificuldades de aprendizagem específicas, DAE, deste modo escreverei mediante o que aprendi nas aulas e informação que fui lendo em livros, assim como em teses e artigos científicos para a elaboração do trabalho dessa UC.


As DAE abrangem cerca de 48% da população escolar. Assim, é de extrema importância ajudar estas crianças/jovens no sentido de torná-los alunos de sucesso. 
Sabe-se ainda que as Dificuldades de Aprendizagem Específicas são uma desordem neurológica vitalícia, mas aparentemente invisível, pois os indivíduos com esta problemática apresentam um Q.I médio ou acima da média. Assim, esta problemática ocorre num contexto  educacional adequado com condições de ensino eficientes, exibe um perfil de discrepância entre o potencial de aprendizagem intelectual na média ou acima da média e desempenho escolar. Infelizmente não existe legislação em Portugal que inclua as DAE como sendo um grupo pertencente às NEE. Alunos com dislexia apresentam  um problema no processamento da consciência fonológica, o qual se vai refletir diretamente na capacidade (ou falta) de leitura. Contudo, intervenções eficazes e específicas podem ajudar a superar alguns dos problemas característicos da dislexia, nomeadamente na  leitura, e que podem ser ampliadas quando desenvolvidas com a ajuda do computador.  



A formação de uma sociedade inclusiva deve remeter para uma Educação Inclusiva. Numa sociedade onde todos temos direitos e deveres de vida cívica e democrática, a escola é um dos locais mais propícios para a implementação da inclusão. Os professores são os primeiros agentes, pois são eles que preparam os cenários da aprendizagem, através da utilização dos mais variados recursos e processos de operacionalização, no sentido de tentarem dar resposta à heterogeneidade dos seus alunos.



Desde muito cedo, as crianças demonstram uma grande atração por jogos interativos  e assim entram facilmente no mundo da informática. É difícil encontrar uma  criança que não fique fascinada pela cor, imagem, movimento e música que o computador pode 
oferecer. Se uma criança com dislexia necessita de um ensino estruturado, sistemático, repetitivo,  multissensorial, assim como, um treino de leitura eficaz, e se o computador pode ajudar e potenciar esse ensino sistemático e estruturado então a resposta passará pela utilização do computador. Neste sentido, cabe à escola aproveitar e ampliar os recursos que tem. Ao utilizar o computador na sala de aula, o docente pode adaptar mais facilmente as atividades às características e necessidade de cada aluno. Pode ainda criar espaços de uma maior partilha de saberes, de ideias e promover a entreajuda dos alunos. Pode ainda respeitar o ritmo e o tempo de cada aluno.




Em suma, a utilização das tecnologias de informação e comunicação pode trazer benefícios ao nível  da fluência da leitura renovando os modelos e práticas educativas na escola regular tendo em vista o sucesso educativo de todos os alunos, procurando-se refletir sobre os sentidos da integração do computador no processo de ensino/aprendizagem das crianças com dislexia, especialmente na supressão de dificuldades relacionadas com a leitura, promovendo-a. Os alunos com dislexia aprendem melhor través do uso simultâneo e integrado das diferentes modalidades sensoriais (olhos, ouvidos, tacto).









domingo, 10 de fevereiro de 2013

Informática para Educação Especial


  • Este blogue remete para a comunicação aumentativa e alternativa, sendo constituído por subtemas:
  1. Homepage, dando referência a diversos sites e novidades;
  2. Placas de comunicação aumentativa e alternativa de comunicação em que se pode visualizar e baixar diversas placas com diversas atividades diárias etc;
  3. Livros de comunicação aumentativa para fazer download;
  4. Software CAA para PCé uma ferramenta que visa tornar a comunicação funcional através de imagens pictográficas. Como são versáteis é possível criar painéis e quadros com rotinas para previsão  das tarefas.
  5. Software CAA para Android permite que os usuários se comuniquem através do uso de pictogramas;
  6. Software CAA para iOS permite o desenvolvimento de um sistema de comunicação, através de um dispositivo móvel, para as pessoas com problemas de comunicação graves (autismo, distúrbios neurológicos, deficiência motora, afasia);
  7. Histórias e poemas com pictogramas para baixar;
  8. Agenda escolar com pictograma com dias de atividades agendados através dos pictogramas para que possam organizar-se;
  9. Picto - Browzer Zac é uma ferramenta criada para ajudar os pais e profissionais que trabalham com pessoas com autismo. O programa prevê ainda um organizador visual para organizar e estruturar todas as atividades para que possam prever com antecedência o que vai acontecer. Também fornece um fórum para a comunicação, através de uma rede social para todos os envolvidos no cuidado de pessoas com autismo: pais, professores, terapeutas ...



Este blogue é extremamente interessante e completo para quem trabalha com este tipo de população, assim aconselho a explorarem pormenorizadamente o mesmo.

Fonte: http://informaticaparaeducacionespecial.blogspot.fr/

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Boas Notícias - Paralisia cerebral: Aplicação lusa facilita comunicação

Projeto BIA - Sistema Aumentativo e Alternativo de Comunicação




"A autarquia de Castro Daire desenvolveu uma nova aplicação informática que promete revolucionar a forma como as pessoas com paralisia cerebral comunicam. A aplicação BIA nasceu com o objetivo de melhorar a vida de Beatriz, uma criança do concelho que não consegue comunicar de forma verbal."


Para mais informações aceda ao site:
http://boasnoticias.clix.pt/noticias_Nova-aplica%C3%A7%C3%A3o-ajuda-crian%C3%A7as-com-paralisia-cerebral_14352.html 

Para aceder diretamente ao "Projeto da BIA"para ver o projeto de forma mais pormenorizada aceda à página: http://cm-castrodaire.pt/bia/

Assim como pode pesquisar através do facebook  :)

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

ACAPO - Adaptação das TIC à Deficiência Visual


Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal, é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, fundada a 20 de Outubro de1989 por fusão da Associação de Cegos Louis Braille, a Liga de Cegos João de Deus e a Associação de Cegos do Norte de Portugal. (http://www.acapo.pt/).


Ao término da unidade curricular de TIC foi convidado um membro da ACAPO para explicar o que é a deficiência visual e mais especificamente sobre 2 casos de duas meninas que estão a perder a visão gradualmente e a sua adaptação às TIC. Para além de outros produtos de apoio como:
  1. relógios falantes, 
  2. detetores de cores, 
  3. bolas sonoras, 
  4. jogos com texturas diferentes para detetarem as peças ao toque, 
  5. calculadoras falantes,
  6. cubaritmos,
  7. aprender o sistema braille,

  • As meninas recorrem ao computador através da leitura de textos com lupas de leitura de baixa visão,  
  • teclado para ambliopes, 
  • leitores de ecrã (programa que interage com o sistema operativo do computador, capta toda a informação escrita e transforma-a em resposta falada através de um sintetizador de voz).

Estas meninas embora ainda tenham alguma visão como a sua problemática é degenerativa já se encontram a aprender a utilizar todas estas tecnologias para que, quando perderem totalmente a visão, já sejam autónomas na sua vida diária, académica e social. 


O testemunho das meninas foi extremamente importante para compreensão da problemática e das alternativas que lhes estão a ser implementadas. De focar que as TIC são um elemento Chave no seu futuro. 
Deste modo, pode concluir-se que a aula foi muito produtiva e dinâmica no sentido em que nos colocaram vendas para escrevermos no computador a fim de entendermos as dificuldades em ter sensibilidade em tocar no teclado e "adivinhar" as teclas corretas.



quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

"Tecnologia e pessoas portadoras de necessidades específicas"


Este é o resumo de um artigo encontrado na internet referente às inclusão de tecnologias para pessoas com necessidades específicas.

Este artigo teve por objetivo apresentar ferramentas tecnológicas e metodologias apoiadas nessas ferramentas utilizadas no processo ensino/ aprendizagem de pessoas com necessidades específicas.

Este estudo remete para o incentivo às inovações tecnológicas no meio educacional considerando a sociedade contemporânea, assim como   uma formação continuada aos professores para melhorarem o desempenho dos seus alunos. 
As tecnologias são uma mais valia para colmatar distâncias geográficas permitindo a troca de informação mesmo estando longe. 


A utilização das tecnologias na educação especial nas instituições de ensino, enriquece o trabalho, assegura o acesso a ferramentas pedagógicas e ajuda o aluno a ter um melhor desempenho em seus estudos:

  • As adaptações do teclado,
  • sintetizador de voz, para pessoas com deficiência visual,
  • impressoras braille, para pessoas com deficiência visual,
  • Braille Concept Phone facilita a gravação das teclas em código Braille
  • pulseiras que orientam os deficientes visuais por meio de um dispositivo GPS, sendo usado nos dois pulsos, emitindo vibrações de acordo com a direção que deverá ser percorrida, com alerta para lugares perigosos;
  • telas sensíveis ao toque, para alunos com coordenação motora limitada,
  • capacetes com ponteiro, para alunos com coordenação motora limitada,
  • Via Voice, que permite controlar e acessar o computador com a voz,
  • computador de mão, sincronizado via Bluetooth com o seu telemóvel, possibilita-se atender, fazer ligações e comandar qualquer coisa de casa, funcionando como um controle remoto, como ligar e desligar a televisão, abrir o portão da garagem, acender e apagar a luz dos ambientes e ligar o ventilador, apoiando pessoas com tetraplegia.

Em suma, muitas pessoas precisam das tecnologias para ter acesso à educação e obter as 
competências básicas, o que é seu direito. Unir tecnologia e educação de pessoas portadoras de necessidades específicas solidifica o direito de acesso ao conhecimento de 
forma que o sujeito tem a possibilidade de apresentar seu potencial diante da sociedade (LIMA, 2011).

Para um entendimento total do tema leiam o artigo em http://www.unipam.edu.br/perquirere/images/stories/2012/tecnologia-e-pessoas-portadoras.pdf


Bibliografia: Tredezini, A. & Caixeta, D.(2012). Tecnologia e pessoas portadoras   de necessidades específicas. Centro Universitário de Patos de Minas.